Atualmente, muito se ouve falar sobre o ensino no Brasil, sobre as problemáticas que permeiam todos os níveis educacionais brasileiro. Observa-se casos recorrentes de evasão escolar, altos índices de repetência, aversão a determinadas disciplinas, dentre outros problemas, e o que se percebe é que todos estes índices tem uma ligação entre si: a desmotivação no processo de ensino e aprendizagem, entendemos que esta é uma afirmação forte, mas para tanto nos embasamos em Izquierdo (2010, p. 201), que escreve:
"Sem motivação não há aprendizado’; a motivação é o componente que liga a aquisição e o armazenamento de informações às emoções, estados de ânimo, desejos e necessidades do sujeito que aprende. Sem atenção não existe motivação."
Esta frase nos alerta sobre o poder que a motivação tem sobre a aprendizagem, no sentido de auxiliar em sua (re) construção. Neste sentido Rossini (2001, p. 15) escreve que, “o ser humano pensa, sente, age. Ele pode ter um QI altíssimo, porém, se o seu sentir estiver comprometido ou bloqueado, a sua ação não será energizante, forte, eficaz, produtiva”.
Com isso, complementamos com Boruchovitch e Bzuneck (2010, p. 236) que em estudos da motivação intrínseca e extrínseca, notaram que a motivação intrínseca tem maiores associações a aprendizagem, em seguida a extrínseca que também auxilia em tal processo e consequentemente, concluímos, que a falta da motivação influencia negativamente na construção do mesmo.
Entender o papel da motivação na (re) construção da aprendizagem; Identificar atitudes comportamentais que evidenciam a (des) motivação dos alunos; Perceber atitudes comportamentais que evidenciam valores éticos e morais relacionados à (des) motivação; - Relacionar os resultados da aprendizagem desses alunos com as suas características comportamentais.
